EdTech é a maravilhosa junção da educação com a tecnologia, que vem revolucionando as formas de ensinar e aprender. Por incrível que pareça, a maior parte dos investidores em tecnologias educacionais não são profissionais da educação, o que não surpreende ao avaliarmos os inúmeros benefícios dessas inovações aos empreendedores. Veja neste post como funciona o futuro da educação no Brasil e comece a repensar seus investimentos.
O que é EdTech?
Educational Technology, ou Edtech, é a referência feita às tecnologias educacionais desenvolvidas para promover um ensino com maior qualidade, acessibilidade e o melhor tudo: personalização. É difícil traçar o perfil de um aluno logo de “cara”, saber suas lacunas e domínios de conhecimento, mas uma plataforma consegue identificar facilmente esses e diversos outros traços comportamentais em poucos segundos, através de algoritmos. Essas ferramentas são bastante inovadoras: segundo o blog Administradores.com, o futurista do DaVinci Institute, Thomas Frey, projeta que até 2030 as maiores empresas online serão educacionais, o que engloba aquelas que fazem uso de plataformas educacionais e as desenvolvem para o mercado.
Trazendo o conceito para o Brasil, já temos diversas escolas que migraram parcialmente ou totalmente seus serviços para a internet com a plataforma educacional, porque dentre outros benefícios, a coleta e administração de dados dos usuários seria mais fácil. Essa competência informacional é conseguida através do Big Data e Learning Analytics, que quando unidas permitem formas de ensino caracterizadas ao perfil de cada aluno da plataforma. E não é para menos que essa seja uma das ferramentas que vem ganhando cada vez mais credibilidade dentro do Edtech, junto com Gamification, Realidade aumentada, Internet das Coisas ou IOT – Internet of Things.
Então, EdTech é a junção de tecnologia com educação. A mistura envolve usar o que está ‘em alta’ no mercado, para transformar e facilitar a vida de quem está ensinando ou aprendendo.
Voltando ao mercado…
As empresas mais estratégicas percebem as possibilidades que o Edtech fornece e o inserem em suas rotinas. Não apenas instituições de ensino aderem tecnologias, como diversas empresas têm percebido uma oportunidade para desenvolver novos serviços que favoreçam a implantação. Segundo a ABSStartup, no Brasil, os números de startups destinadas ao tema superam 250 unidades.
A USP é uma das Universidades que vem aderindo o conceito do Edtech para as suas disciplinas. Uma das experiências recentes, foi a Ciberarqueologia, compartilhada pelo Estadão e comentada por Alex Martire, um dos arqueólogos responsáveis pelo projeto. No ano de 2017, por exemplo, foi distribuída uma versão gratuita de casas nobres romanas antigas, para óculos de realidade virtual, o que permitiu aos alunos uma vivência única e mais próxima do passado – uma prova de que a tecnologia educacional não permite apenas uma visualização do futuro, como o contato com o passado.
Ainda no ano de 2017, o ensino superior no Brasil era responsável pelo saldo de R$55 bilhões, encontrados por um estudo da consultoria Hoper e publicados pelo Valor econômico. Esse dado não deixa dúvidas em como o mercado educacional brasileiro é lucrativo, o que explica a informação no início do artigo de que muitos investidores de EdTech, não fazem parte da área educacional. Dentre as gerações que mais se beneficiam com os avanços, está a geração Z, que é formada por pessoas nascidas no fim da década de 90 e que tiveram um contato mais estreito em suas formações com a internet e smartphones.
Mas cuidado para não limitar a ideia do EdTech ao ensino básico ou superior, porque tecnologias vêm sendo aplicadas dentro do setor organizacional e ajudam profissionais a desenvolver competências interessantes ao negócio em que estão inseridos. Universidades Corporativas são um bela representação das tecnologias aplicadas à educação dentro das empresas. As facilidades promovidas por esses avanços permitiram que organizações desenvolvessem escolas próprias para colaboradores, fortalecendo a cultura organizacional.
No entanto, seria o Edtech uma maravilha garantida? Sim e não. O “Sim” é porque traz retornos notáveis e o “Não”, é que assim como qualquer outra aplicação, não basta ser lançado sem nenhum estudo prévio sobre o cenário. Empresas que desejam apostar na categoria, precisam avaliar como os alunos receberão as inovações e quais opções são melhores. Da mesma maneira, é importante que os docentes que farão parte do projeto estejam inteirados no conteúdo didático, e tenham conhecimento sobre tecnologia, o que evitará inúmeras “dores de cabeça”.
“O que será inovador para o seu negócio”
A Wide ajuda empresas a evoluir com a compreensão e adoção do EdTech. E para que não exista confusão, o que consideramos ‘tecnologia de ponta’ não envolve apenas o que é inovador no mercado, mas o que será inovador para o seu negócio. Buscamos resultados assim como você, e contribuir com o desenvolvimento humano é nossa maior recompensa!
